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A Associação Ambiental ORLA VIVA-MA é continuidade do Projeto de Educação para Conservação Ambiental Orla Viva, iniciativa dos Professores José Maria dos Reis Maia Filho (SEDUC-MA) e Maurício Araújo Mendonça (UFMA)...

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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Resenha: O Perigo Mora no Aquário

Resenha publicada no boletim do PET de nº11, de março de 2010, pela aluna Andreia de Queiroz dos S. A. Figueiredo, graduanda em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Maranhão e bolsista pelo PETbio. Para ver estar resenha no site do PET, clique aqui.

Você sabe o que Antigo Egito, Império Romano, China e Japão medievais, Europa, EUA e Brasil têm em comum? A resposta que o artigo “Peixes de Aquário: animais de estimação ou pestes” da Ciência Hoje (Dezembro 2009) propõe é o aquarismo, alternativa saudável pra quem tem dificuldade em criar animais domésticos como cachorros ou gatos. No entanto, aquários também exigem cuidados e preocupações. Manter a água limpa, temperatura e pH agradáveis ás espécies, oxigenação e alimentação adequada freqüentes são alguns exemplos.
Manutenção, crescimento exagerado e agressividade de alguns peixes são motivos que levam aquaristas a desistir dessa prática. E é aí que está o problema: o que fazer com os peixes? Não seria extremamente cruel e desumano matá-los? 
Essa “compaixão” acaba levando a atitudes nocivas para o meio ambiente. Aquaristas que soltam seus animais em rios, lagos e praias podem causar uma alteração no equilíbrio natural do ecossistema. Esses peixinhos se tornam bioinvasores, indo parar em ambientes onde geralmente não há um predador natural, passando a competir por alimento com as populações de peixes nativas, disseminando novos parasitas e podendo se tornar ameaças para banhistas. Um exemplo trazido pelos autores ocorreu na Flórida, EUA, onde peixes de aquário sul-americanos introduzidos em lagos fizeram buracos nos barrancos, provocando assim uma erosão que avança 4m por ano. 
O artigo trás poucos dados sobre o Brasil, mas algo que vale a pena ser destacado é a dispersão do Guppy, peixe nativo do norte da América do Sul, que chega a ser a espécie mais abundante em lagos do Parque Estadual do Itacolomi e na cidade de Ouro Preto, em Minas Gerais. 
A IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza) afirma que 1/3 das espécies introduzidas mais prejudiciais foram disseminadas devido ao aquarismo. E a presença de espécies exóticas em ambientes naturais é uma das principais causas de perda da biodiversidade do planeta. 
Então o que fazer com os peixinhos? Nesses casos, o sacrifício é sim uma solução aplicável (por congelamento ou sob a orientação de um veterinário). Também há a possibilidade de vender ou de doar seu peixe. Liberar pela descarga? Jamais! Ele vai acabar atingindo um ecossistema aquático do mesmo jeito. Quem solta seu bichinho de estimação no meio natural comete crime ambiental federal previsto na Lei 9.605 de 1998. 
Vamos provar que realmente amamos os peixinhos de aquário dando a eles o destino mais adequado!

Fonte: MAGALHÃES, A. L. B.; BARBOSA, N. P. U.; JACOBI, C. M. Peixes de Aquário – animais de estimação ou pestes? Ciência Hoje, vol. 45, p. 40- 45, dez. 2009.

sábado, 1 de outubro de 2011

Limpeza geral e novidades no Orla Viva

Entre os dias 23 e 24 de setembro (sexta-feira e sábado da semana passada), o Orla Viva recebeu o grupo de voluntários da Universidade Federal do Maranhão para uma faxina generalizada do nosso acervo. Apesar da seriedade do trabalho, o momento foi de descontração também, com os alunos trocando ideias entre si do que poderiam fazer para ajudar o Orla Viva a crescer ainda mais.

Voluntários ajudam na limpeza e planejam uma melhor disposição dos espécimes amostrados.

Durante a limpeza de sábado, os voluntários receberam visitações de banhistas que, ao repararem nas portas abertas do Orla, ficaram curiosos para saber do quê se tratava. O grupo recebeu os visitantes e deu uma breve explicação sobre biologia marinha no Maranhão com base no acervo exposto.

À esquerda: Andreia Figueiredo, aluna do 6º período da UFMA, fala um pouco sobre as aves encontradas no Maranhão. À direita: os visitantes aprendem um pouco sobre os peixes expostos no acervo do Orla Viva.

E mais... temos novidades nos aquários do Orla Viva!

O profº Mauricio e o profº Zé Maria foram fazer uma breve excursão em Penalva atrás de um poraquê para a sala de aquários. Não encontraram o que procuravam, mas trouxeram vários outros peixes com eles. Os novos peixes foram colocados em aquários de água doce e estão em fase de experimentação para verificarmos se eles irão se adaptar ao novo ambiente em que foram colocados.

Todos sabemos que, na natureza, várias relações são estabelecidas entre as populações; são relações de dependência, mutualismo e até de predação. Ao inserirmos um peixe num aquário, precisamos ver se ele irá se adaptar ao novo ambiente em que foi colocado, para, então, dizermos se sua adaptação foi ou não bem sucedida.

Algumas fotos dos novos peixes foram tiradas por voluntários no dia 30 de outubro. Seguem abaixo três fotos dos peixes novos, com o nome comum e seus nomes científicos:


Acima, à esquerda: um exemplar juvenil de Piranha-vermelha (Pygocentrus nattereri). Ao seu lado: o Mandi (Pimelodus sp.). Na foto de baixo temos a Piranha-ambel (Serrasalmus rhombeus)

Clique nas fotos para ampliar; a visualização completa é altamente recomendável.

Um bom final de semana a todos, e fiquem atentos: mais novidades virão ainda essa semana.