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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Biorremediação: Limpeza Pura


 Por: Rodrigo Pimenta
Voluntário do Orla Viva - MA
Graduando no curso de Ciências Biológicas-UFMA


  As algas são organismos autótrofos/fotossintetizantes que se diferem das plantas por não formarem tecidos ou órgãos ordenados, ou seja, são desprovidos de caule, raízes, folhas, flores e frutos. São seres avasculares, não possuindo mecanismos específicos de transporte e circulação de fluidos como ocorrem em plantas mais evoluídas. Podem ser uni ou pluricelulares, reunindo desde formas microscópicas até organismos de grande porte que lembram plantas.

                KELP (Phaeophyceae)                 
                                                                      
    Esses organismos atuam nos processos de concentração de diversas substâncias por captação metabólica, transformação, armazenamento e liberação, sendo que o balanço entre seus processos primordiais (fotossíntese e respiração) é responsável pelo equilíbrio em ambientes aquáticos. Por esses motivos também podem ser considerados como bons indicadores ambientais.
    Atualmente estudos estão sendo feitos utilizando-se o cultivo de algas para o tratamento de águas residuais de processos industriais, limpeza de efluentes, remoção de compostos tóxicos e de metais pesados. Essas técnicas referem-se à Biorremediação, processo de estabilização e degradação dos materiais poluentes por meio do metabolismo de organismos vivos.

                           Cultivo de micro algas                        
    Os habitats aquáticos constantemente são agredidos pela ação do homem, causando desastres ambientais como a liberação de petróleo no mar, esgotos despejados em locais inapropriados e contaminação de lençóis freáticos. Pois todos esses acidentes podem ter seus danos reduzidos graças às técnicas de biorremediação.
    O tratamento utilizado é o In-Situ, realizado no próprio local, através da bioaumentação e bioestimulação. A bioaumentação consiste na introdução de organismos naturais (microalgas) em um ambiente onde elas não estejam  presentes para a incrementação da degradação dos compostos poluentes, melhorando a qualidade da água. Claro que a introdução desses organismos em ambientes diferentes só é feita após um extenso estudo sobre a área. A bioestimulação é a técnica mais utilizada e se vale da utilização da macro e microbiota já existente, que passa a ter o seu crescimento estimulado pela adição de nutrientes na área. Com o aumento desses organismos, crescem também as taxas de biodegradação.   
              
Microalgas (Chlorophyta)
                
    Os estudos envolvendo biorremediação chamam a atenção para seu potencial nos processos de limpeza “pura” e sem maiores danos ao ambiente. O seu uso, além de menos dispendioso, procura recuperar áreas contaminadas com os recursos encontrados no próprio meio, com a microbiota ao redor. As algas, que já acumulam compostos naturalmente, ao serem estimuladas, promovem uma rápida recuperação de habitats agredidos e os subprodutos resultantes d processo, na maioria dos casos, podem ser eliminados com facilidade. 

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